terça-feira, 5 de junho de 2012

Somos Estrelas Rumo ao Novo Aeon em 2012


Bombardeados de informações, profecias, fenômenos celestes, chegamos quase à metade do “ano fatídico” de 2012.
Não existe mais razão para duvidar de que nossa geração presencia um momento histórico muito especial na Terra. Entretanto, mesmo sendo tão especial, muito se fala, se divulga e divaga, mas pouco se realiza. As grandes corporações capitalistas, mesmo abatidas sob a influência de Plutão em Capricórnio desde o final de 2008 não arredam pé do lucro bárbaro. Os escândalos dos governos fascínoras usurpadores do povo ignorante permanecem na sua saga de corrupção. A Natureza soberana responde ao abuso e deterioração por meio de enchentes, terremotos, descompasso magnético e alterações climáticas bizarras.
As explosões solares cada vez mais frequentes, a aproximação do nosso Sistema Solar ao centro da galáxia, da estrela Alcione, o cinturão de fótons, a precessão dos Equinócios que indica nosso ingresso à Era de Aquário, tudo isto já foi demonstrado, provado e comprovado exaustivamente, quem estiver alheio a tudo isto, pelo menos, já reclamou uma vez na vida da rapidez da passagem do tempo. Tudo está acelerado, os acontecimentos pessoais e mundiais entrechocam-se como peças de dominó em uma torrente que não nos deixa parar para pensar e questionar em um simples momento de contemplação ou ociosidade.
Nos deixar levar por esta torrente é repetir o comportamento do começo do século XX, mais especificamente entre 1931-34, quando a Humanidade estava vivendo sob o mesmo aspecto formado por dois poderosos planetas tras-saturninos: Plutão em quadratura (ângulo de 90º) com Urano. A única diferença é a posição de Plutão que, nos anos 30, encontrava-se no signo de Câncer e, agora, no seu oposto complementar: Capricórnio. Urano encontrava-se em Áries entre 1931-34 e, desde 2011, completa outro ciclo retornando a Áries. O período em questão marcou a fase entre guerras mundiais e o gérmem da II Grande Guerra Mundial que representou a destruição (Plutão) do modelo familiar (Câncer) de então. Com a grande perda de homens durante os combates, as mulheres começaram a acumular a função de provedoras e partiram para sua revolução e independência que eclodiu na década de 60. O radicalismo e o extremismo representados também por outros tantos “ismos” : nazismo, fascismo, comunismo. A Grande Depressão com a queda da Bolsa em 1929 também contribuindo com a angústia avassaladora que marcou o predomínio do pensamento existencialista da época: frustração e desorientação frente a um mundo absurdo e sem sentido. Será que não estamos repetindo este mesmo padrão de pensamento?
Analisemos as diferenças: a tensão da quadratura entre Plutão em Câncer com Urano em Áries trouxe o descontrole, o radicalismo e o fanatismo que destruíram padrões familiares, cidades e países. Hoje, Plutão encontra-se no signo de Capricórnio. O xeque-mate agora é dirigido para os modelos de poder, as estruturas, valores e padrões de conduta e conquista de um ideal de vida. É a destruição do modelo padronizado de poder, sucesso e riqueza. Representações egoístas de concentração e acúmulo que alimentam a diferença piramidal entre classes. Exploração, extinção de florestas, espécies, subnutrição, subeducação, subvida em prol da manutenção do vício pelo poder de uma “elite” embriagada pelo desperdício e descaso.
Enquanto isto, a Humanidade enleva-se em permanecer boquiaberta perante notícias e fenômenos, sentindo-se cada vez mais deslocada, carente de direcionamento, um novo direcionamento neste mundo absurdo. A falta de orientação a faz vítima dos falsos profetas propagando catástrofes, fenômenos e soluções fantasiosas que ainda estão coniventes com o modelo antigo de “salvação”. Mas, o grande “Segredo” está em buscar dentro de nós mesmos como indivíduos, estrelas, microcosmos a nossa Verdade e Vontade primordial.
Arquetipicamente, a “briga” entre Plutão e Urano é análoga ao deus dos infernos, do submundo do inconsciente, destruindo seu avô, Urano, o deus que representa o Criador Celestial que, juntando-se à Gaia, gerou tudo o que existe na face da Terra. Entretanto, Urano é um deus que não conhece limites, é a livre iniciativa, é a ciência sem ética. Seu filho, Saturno, já impôs limites castrando-o a pedido de sua mãe Gaia que previa um futuro caótico para a Humanidade mediante o descontrole de seu consorte que não se importava em criar monstros, gigantes, titãs que ameaçavam a vida humana na Terra.
Agora, é seu neto Plutão quem vem das profundezas abissais instintivas não para limitar, mas para transformar, trazer à tona esta carga de sentimentos internos, psíquicos, inconscientes que todos nós temos. Mas ele falhou entre 1931-34, quando estava em Câncer e seu parâmetro de transformação teve que ser remediadamente conduzido para a destruição, daí a II Grande Guerra e a catástrofe atômica no Japão como consequência da negação e da resistência às mudanças e ao equilíbrio. Seria saudável que Plutão não falhasse em sua nova empreitada, cujo aspecto exato começa sincronicamente a partir do dia 7/6/2012 e, entre lentas manobras retrógradas e diretas, irá até outubro, retornando em maio, outubro, novembro de 2013; abril, novembro e dezembro de 2014; janeiro, fevereiro, março de 2015. Estes são apenas os aspectos exatos, no entanto, sua influência já se fez sentir desde o ano passado. O sucesso de Plutão irá depender de cada um de nós. A Era de Aquário é comunitária e igualitária num nível mental e espiritual. Porém, isto só vai ser atingido quando a “sombra” de seu signo oposto, Leão, for reconhecida: o Ego Absoluto. Reconhecer nosso ego não é destruí-lo, mas analisá-lo e entendê-lo como nossa Vontade Superior, aí ele se transforma no nosso Self que, conectado a outros em uma rede promoverão uma nova inteligência cósmica equilibrada e transcendente, onde o caos uraniano não tem vez, mas o acordo pacífico e estável com nossa mãe Gaia que grita por ajuda através das crises da Natureza em sua dor. Aí encontraremos a verdadeira proposta do Novo Aeon: o objetivo da Religião com o método da Ciência.
Nesta Nova Era, o ego, o salvador, o herói não tem vez. Portanto, nosso sofrimento existencialista que se repete desde o século passado não será resolvido a não ser que busquemos nossa sombra, nosso inconsciente, enfim, nossa essência e nos transformemos em quem realmente somos: Estrelas, cujo brilho individual irrompe a Luz no coletivo. As máscaras serão destruídas, o medo da liberdade e da independência virá, mas estaremos firmes no propósito de nos conectar à nova rede de valores e realizações da nossa inteligência criativa.

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